Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): A campanha, que inclui figuras proeminentes de Gana como o jornalista Kwesi Pratt Jnr, o ex-comissário da CHRAJ Emile Short, o cineasta Nii Kwate Owoo e a acadêmica Audrey Gadzekpo, acusa o festival de servir como veículo de propaganda do regime israelense em meio à violência contínua em Gaza. Personalidades públicas, incluindo Yao Graham, Kwarne Karikari e o ativista juvenil Hardi Yakubu, também aderiram ao protesto.
Os organizadores argumentam que realizar o festival em meio a uma crise humanitária em Gaza configura cumplicidade nas violações dos direitos humanos. Citando relatos de mais de 200 mil mortes palestinas devido a ataques militares, fome e bloqueios, a coalizão alerta que a não suspensão do evento pode levar a boicotes em larga escala ao cinema Silverbird e seus patrocinadores.
"Gana sempre esteve ao lado das lutas de libertação ao redor do mundo. Hoje, enquanto os palestinos enfrentam limpeza étnica e genocídio, não podemos permanecer em silêncio", declarou a coalizão em comunicado público.
O movimento de protesto conta com o apoio de grupos como BDS Ghana, o Movimento dos Coletes Vermelhos, o Movimento Socialista de Gana (SMG) e o Movimento Free Palestine da África do Sul. Ativistas estão convocando os ganeses a boicotarem os patrocinadores do festival, participarem de manifestações pacíficas no cinema e amplificarem mensagens pró-palestinas nas mídias e plataformas comunitárias.
Com a crescente pressão pública e apoios de destaque, a campanha está ganhando impulso rapidamente e pode se tornar um dos movimentos de solidariedade mais visíveis de Gana nos últimos anos.
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